como se eu fosse uma folha de papel
e como se você fosse giz de cera
você me risca
me pinta
me borra
fico colorido
todo
cheio de cores
atravessando o corpo
da pele
da carne
do osso
os azúis, os vermelhos e os verdes
os amarelos, os marrons e os laranjas
entram pelos olhos
pelos poros
pela boca
e eu deixo de parecer um filme antigo para dar lugar às explosões do cinema moderno
Carlos Alberto Moreno
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
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