segunda-feira, 22 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

(silêncio)

E nos preparamos para voltar ao mergulho, após um tempo de descanso e respiro.
De volta à afetividade e complexidade que envolve essas nossas relações!

amém
falar sobre amor me quebrou por inteiro

Carlos Alberto Moreno

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Após percorrer a muralha da China juntos, cada qual saído de uma ponta. Último diálogo:

(silêncio)

- É para o nosso bem. É para o meu bem.

- Essa é a sua decisão?

- Sim. Eu não queria que fosse assim... Você sabe... Eu te amo.

(silêncio, ouve-se apenas a respiração forte dos narizes com renite e cada qual ouve o próprio pulsar do próprio coração)

- Você é muito importante para mim.

- Você também, muito.

- Tchau.

(silêncio, olhos cheios)

- Tchau.

(abraço, e se vão)


Carlos Alberto Moreno

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Happy Birthday

Hoje. Dia em que o Sapo completa mais um ano de vida. A querida Bela toda esperançosa preparou as melhores palavras que tinha em sua caixinha e as deu de presente. Não conseguiu proporcionar uma experiência sensível, nem o mínimo de poesia necessária circundou esse web encontro que há tempos não se repetia. Pelo contrário, suas palavras foram consumidas assim como qualquer outra coisa que ele pudesse receber nesse dia. Parou por uns (longos) instantes em frente à tela, esperava uma resposta. Não veio. E ela que precisava voltar ao seu (não metafórico) sono saiu, tendo que se sentir satisfeita com um simples obrigado. Ela queria mais o quê?

=/

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Carta ao sapo...

Poderia ela escrever páginas e páginas de muitas palavras (acredite, ela teria milhares), porém desistiu, não por achar que as palavras não dariam conta, mas por não saber qual o seu objetivo com aquilo e se realmente o soubesse seria somente mais uma de suas milhares de idealizações. Acreditara que somente palavras bem escritas poderiam mudar a situação em que se encontrara. Mas após um longo período de reflexão viu que era somente mais uma possibilidade, uma tentativa que poderia ser frustrada como todas as outras.

Desistiu. Não de escrever, mas desistiu de querer algo que nunca existiu e nunca poderia existir naquelas circunstâncias.

A carta antiga? Não a rasgou, nem nada, virou a página do caderno e deu inicio a uma nova carta. Agora só queria deixar suas palavras marcadas.
Ela nutria um desejo grande de que ele não rasgasse e nem amassasse essa carta. Pois acreditara que “palavras nunca são descartáveis e que o desenho da letra é sempre uma extensão da pele”.

Escreveu... Escreveu... Escreveu...

Parou de escrever, pois teve medo de suas palavras, havia mergulhado em si mesma já que não saberia escrever sobre ele e o mar aparentemente conhecido se tornou cada vez maior e assustador. Sim, ela era covarde. Mas isso não a entristeceu de início, pois afinal quem não tem medo do desconhecido?

Continua...




Alice Nascimento?